As árvores são um dom
precioso do Senhor. Nos
providenciam não somente
oxigênio, mas, também
comida, madeira, papel,
combustível e sombra. Na sua
grande variedade
providenciam beleza natural
para os nossos olhos.
Algumas espécies de árvores
são conhecidas por suas
qualidades especiais: a
grande cerejeira é conhecida
por sua força e
durabilidade; O pinheiro
traz um calmo sussurro com o
soprar do vento em seus
galhos. O salgueiro (chorão)
exibe seus galhos que
balançam com a brisa que
sopra, pendendo geralmente
sobre um lago tranqüilo.
A
importância da Oliveira
Uma das árvores mais
impressionantes da terra é a
oliveira. A maioria de nós
não estamos familiarizados
com as oliveiras porque elas
não crescem onde moramos.
Entretanto, na terra da
Bíblia, foi e ainda é a
árvore mais importante de
todas as árvores por ser uma
fonte de alimento, luz,
higiene e cura.
Quando vim a Israel pela
primeira vez, fiquei
fascinado pelas oliveiras
rodeando as montanhas na
Galiléia, Judéia e Samaria.
São lindas! Com seus troncos
torcidos e velhos, e com
suas folhas sempre verdes.
Olhando para elas, sentimos
que têm um caráter e graça
que as separam das outras
árvores. Como outros
símbolos em Israel, as
características da oliveira
foram usadas pelos
escritores da Bíblia para
que nos ensinassem mais
sobre Deus, Israel e nossa
relação com ambos.
As oliveiras, seus frutos, e
o óleo do seu fruto sempre
tiveram um papel importante
na vida cotidiana de Israel.
Por quase 8.000 anos,
azeitonas têm sido um
alimento básico do
Mediterrâneo e o azeite tem
sido usado para cozinhar,
para iluminar e como
combustível: "Ordenarás aos
filhos de Israel que te
tragam azeite puro de
oliveiras, batido para o
candeeiro, para manter a
lâmpada acesa continuamente.
", Êx. 27:20; "Ordena aos
filhos de Israel que te
tragam azeite puro de olivas
batidas, para o candelabro,
a fim de alimentar as
lâmpadas continuamente.",
Lv. 24:2; para medicar, e
para ser óleo de unção em
cerimônias religiosas: "...
e de acássia quinhentos
siclos, segundo o siclo do
santuário, e de azeite de
oliveira um him. Disto farás
o óleo sagrado para a unção,
um perfume composto segundo
a arte do perfumista. Este
será o óleo sagrado da
unção." Êx 30:24-25. No
tempo da conquista romana da
Judéia, a azeitona era um
dos itens mais básicos de
alimentação, também para os
pobres.
As oliveiras sempre
existiram em grande
quantidade por todo Israel,
e são conhecidas por sua
determinação. Elas crescem
praticamente sob quaisquer
circunstâncias: nas
montanhas ou nos vales, nas
pedras ou na terra fértil.
Crescem otimamente com
grande calor, pouca água e
são quase indestrutíveis.
Algumas brotam e crescem no
meio de uma rede de raízes,
que `as vezes têm mais de
2.000 anos, porém, a
primeira colheita de uma
oliveira se dá no décimo
quinto ano de vida. A folha
que a pomba trouxe de volta
a Noé, em Gn. 8:11, era uma
folha de oliveira: "Quando a
pomba voltou para ele à
tarde, no seu bico havia uma
folha verde de oliveira.
Assim soube Noé que as águas
tinham minguado de sobre a
terra". Tudo se rendera às
águas do dilúvio, mas a
forte oliveira ainda vivia.
Desde os tempos de Júlio
César, um dos símbolos
universais da Paz tem sido
um ramo da oliveira.
O azeite de oliva era tão
abundante em Israel que era
um dos produtos regularmente
exportados. Salomão enviou
ao rei de Tiro 4.391.064
litros de azeite de oliva:
"e Salomão dava a Hirão
vinte mil coros de trigo,
para sustento da sua casa, e
vinte mil coros de azeite
batido. Isso fazia de ano em
ano." I Rs. 5:11. Mil anos
depois, nos tempos de "Yeshua"
(Jesus), o azeite de oliva é
mencionado como o único
produto de exportação da
região de Jerusalém. O Monte
das Oliveiras, localizado
logo a leste da Cidade Velha
de Jerusalém, testemunha a
presença da Oliveira ao
redor da cidade. Também foi
no Jardim do Getsêmani (Gat
Shemen, em hebraico -
literalmente, o lugar da
prensa de azeite) onde "Yehsua"
passou muito do seu tempo em
Jerusalém com seus
discípulos: "Jesus saiu e,
como de costume, foi para o
Monte das Oliveiras, e os
seus discípulos o seguiram."
Lc. 22:39.
Lições dos Salmos
A oliveira simboliza,
principalmente, a fidelidade
e a determinação. O Salmo
52:8 nos diz: "Eu, porém,
sou como uma Oliveira que
floresce na casa de Deus;
confio no constante amor de
Deus para sempre e
eternamente."
Independente das condições:
quente, seco, frio, úmido,
rochoso ou arenoso, a
oliveira viverá e produzirá
fruto. Diz-se que, não é
possível matar uma oliveira.
Ainda que cortada e
queimada, novos ramos
emergirão da raiz. Estes
versículos nos lembram que
independente das situações
da vida, devemos perseverar
como a oliveira na presença
de Deus. O Salmo 128:3 diz:
"A tua mulher será como a
videira frutífera aos lados
da tua casa; os teus filhos
como plantas de oliveira à
roda da tua mesa."
A analogia de seus filhos
sendo "como plantas da
oliveira à roda da tua mesa"
diria ao leitor antigo da
Bíblia que seus descendentes
seriam abundantes, fortes e
fiéis aos pais. Quando tiver
chance, observe que quase
toda oliveira tem até dez ou
mais mudas brotando da raiz,
em volta da árvore. Salmo
128:3 é uma promessa de
consolo e fidelidade do
Senhor!
A
Oliveira, Israel e a igreja
O uso mais forte da imagem
da oliveira na Bíblia está
em Romanos 11, onde Paulo
explica a relação entre
Israel (o povo judeu e a
antiga e contínua aliança de
Deus) e a Igreja. Na
verdade, os capítulos de
9-11 do livro de Romanos,
inteiros, são focalizados
neste assunto e culminam com
a imagem da oliveira. (Por
favor, reserve um tempo para
ler esta passagem). Paulo
nos diz que a oliveira
representa Israel na mais
pura expressão de fidelidade
e perseverança - ambas
relacionadas ao compromisso
de Deus com as Suas alianças
e as Suas promessas feitas
ao Seu povo, e o compromisso
e alianças do povo para com
Ele. Aqueles que se
desviaram desta relação
foram cortados. Os cristãos
são apenas os ramos bravos
enxertados no meio dos ramos
naturais "...feito
participante da raiz e da
seiva da oliveira,...", que
Deus estabeleceu (Rm.
11:17).
É evidente nas Escrituras,
como também na natureza, que
a raiz sustenta os ramos, e
não ao contrário (Rm.11:18).
Portanto, não há lugar para
orgulho ou a idéia de que
nós, cristãos, substituímos
Israel (o povo Judeu), ou
que Deus rejeitou Sua
própria Palavra das
Escrituras Hebraicas (Antigo
Testamento). Não há lugar
para arrogância ou soberba,
como a Igreja tem a
tendência de fazer, sendo
que ambos os ramos, os
naturais e os enxertados,
permanecem somente pela fé (Rm
11:18-21). Ao invés disso,
deveria existir somente
temor a Deus (Rm.11:20) e
gratidão pelas grandes
misericórdias do Senhor para
conosco (Rm.11:33-36), como
também uma atitude de amor e
misericórdia para com o povo
judeu que são amados por
causa da consideração pelos
seus pais. Afinal de contas,
é através de Israel, o povo
da aliança, que Deus nos deu
tudo que nós, cristãos,
valorizamos espiritualmente!
Há apenas uma árvore, não
duas, e nós, "ramos bravos,"
temos o privilégio de beber,
depois de salvos, da árvore
plantada e estabelecida.
Historicamente, a igreja não
tem honrado estes
versículos. Não somente se
ensoberbeceu contra o povo
judeu (ramos naturais), bem
como os perseguiu até a
morte.
Muitas vezes, faltou `a
Igreja entendimento básico
sobre as nossas raízes
hebraicas. E não tem sido
reconhecido que não podemos
compreender quem na
realidade somos, sem
reconhecer estas raízes.
Como resultado, a Igreja
histórica tem, infelizmente,
praticado atos horríveis
contra os "ramos naturais"
(o povo judeu) durante as
Cruzadas, a Inquisição, os
"Pogroms" (perseguição russa
aos judeus), e até na
formulação dos ensinos que
se tornaram a justificação
religiosa para a solução
final de Hitler para o
chamado "problema dos
Judeus" no holocausto. Ao
invés de misericórdia,
mostramos desprezo.
Honrando nossas raízes.
O profeta Isaías diz:
"Ouvi-me vós, os que seguis
a retidão, os que buscais ao
Senhor: Olhai para a rocha
de onde fostes cortados, e
para a caverna do poço de
onde fostes cavados. Olhai
para Abraão, vosso pai, e
para Sara, que vos deu à
luz. Sendo ele só, eu o
chamei, o abençoei e o
multipliquei." (Is. 51:1-2).
O cristianismo não nasceu
num vácuo. Brotou da mais
alta e desenvolvida tradição
religiosa e da cultura do
antigo Israel. É muito fácil
para nós, gentios,
esquecermos este fato tão
importante.
Por exemplo, se "Yeshua" nos
fosse apresentado hoje como
um judeu tradicional,
inclusive nos seus trajes, a
maioria ficaria chocada.
Entretanto, sabemos das
Escrituras que uma mulher
chegou até Ele e tocou a "tzitzi"
ou franjas de suas vestes (Lc.
8:44). Ele se vestia como um
judeu tradicional, como
muitos judeus ortodoxos
hoje, cumprindo os
mandamentos da Lei (Dt.
22:12).
Esquecemo-nos de que nossa
Bíblia é um livro quase
totalmente judaico. Todos os
autores são judeus, com a
possível exceção de Lucas. "Yeshua",
no seu ministério, tratou
somente com Judeus e
hesitava ministrar aos
gentios (Mc. 7:24-30).
Conforme sua própria
confissão, Ele admitiu ter
vindo especificamente para a
casa de Israel (Mt. 15:24),
e Ele até ordenou que Seus
discípulos que não fossem
aos gentios (Mt. 10:5). Da
mesma forma, a Igreja
primitiva era uma Igreja
Judaica, estabelecida na
capital judaica, Jerusalém,
e presidida por um líder
judeu. "Yeshua" disse: "Não
penseis que vim destruir a
lei ou os profetas; não vim
para destruí-los, mas para
cumpri-los!" (Mt 5:17-18).
Deus é "o mesmo ontem, hoje
e sempre" (Hb. 13:8). Como
cristãos, devemos ver que "Yeshua"
resumia a lei e os
ensinamentos dos profetas
como a palavra viva de Deus.
Entretanto, entendemos tão
pouco do "Tanach", as
Escrituras Hebraicas.
Os cristãos se referem ao
"Antigo Testamento" como se
o termo "antigo"
significasse "sem valor",
comparado com o "novo". Mas
sem o Antigo, o Novo
Testamento perde muito do
seu sentido, e muitas vezes
é mal interpretado ou
interpretado de forma
incompleta. Quando fazemos
isto, perdemos muito do que
Deus tem para nós em Sua
Palavra.
Foi sob esta perspectiva
"Judaica/Hebraica" que a
Igreja começou a se estender
até o mundo dos gentios. É
como se Yeshua e os
apóstolos tivessem preparado
os ensinos judaicos para se
tornarem "atraentes" aos
gentios. Agora os gentios
podem receber as Escrituras
Judaicas, ouvir os profetas
judaicos, e cantar os salmos
judaicos. Enquanto Paulo ia
com a mensagem do Evangelho,
ele tinha o cuidado de
enfatizar que a mensagem
estava saindo de Jerusalém e
de Israel. Ele animou os
santos gentios a arrecadar
fundos para os necessitados
em Jerusalém (I Co. 16:2-4);
ele passou difíceis
problemas doutrinários para
Jerusalém e para os
presbíteros judeus
resolverem (At 15:2); suas
viagens missionárias
começaram e terminaram em
Jerusalém. Ele inclusive deu
à Igreja Gentílica um
exemplo para guardar as
festas em Jerusalém (At.
20:16). O Apóstolo Paulo
fazia algo mais enquanto
ministrava aos gentios. Ele
enfatizava a importância de
manter uma atitude correta
em relação a Israel e ao
povo judeu, o que deveria
ser uma atitude de humildade
(Rm. 11:20), misericórdia (Rm.
11:31) e bondade, até o
ponto de compartilhar bens
materiais com o povo de
Israel (Rm. 15:27). Foi um
ideal maravilhoso. Mas com o
tempo, as exortações de
Paulo caíram no
esquecimento.
Houve muitos outros fatores
que trouxeram o abismo que
existe entre Israel e a
Igreja, hoje. As duas mal
sucedidas guerras dos judeus
contra os romanos em 70 d.C.
e em 133-135 d.C. sem dúvida
estressou o relacionamento
do povo judeu com a igreja,
sendo que a Igreja primitiva
se negou a ajudar seus
irmãos judeus nas guerras.
Ao contrário, em 70 d.C., a
Igreja fugiu para Pella,
através do Rio Jordão,
seguindo os avisos de Mt.
24:16, crendo que o fim do
mundo havia chegado. A
vulnerabilidade e o
isolamento da Igreja
Primitiva contribuiu para
dar motivo de separação
àqueles que começaram a
persegui-la. Finalmente, os
pais da Igreja não ajudaram
diante dessa situação,
considerando que muitos
deles eram abertamente
anti-semitistas. A Igreja
Primitiva lutou para
sobreviver contra a
perseguição romana e contra
heresias internas. Tudo isso
direcionou a igreja para um
exclusivismo e para se
posicionar contra suas
raízes judaicas.
Com a conversão do Imperador
Constantino no início do
quarto século, e o
cristianismo se tornando a
religião oficial do Império
Romano, as tendências
anti-semíticas se firmaram.
A Igreja se moveu
rapidamente para se
distanciar dos vestígios
judaicos. Por exemplo, a
festa cristã da Páscoa foi
separada das suas origens
judaicas do "Pessach" -
festa que celebra a saída do
povo judeu do Egito; o
Sábado (Shabbat), o dia
bíblico de descanso e de
adoração, foi transferido
para o Domingo; Pentecostes
foi separado do "Shavuot" -
festa celebrada no 50 dia
após "Pessach", festa das
Primícias , etc., enquanto a
Igreja tentou jogar fora
toda a influência deste
"Povo Odioso" (como os
judeus foram descritos por
alguns líderes da Igreja).
Uma teologia chamada
triunfalismo começou a se
tornar popular. Esta mesma
teologia persiste até hoje,
encontrando renovação com
outros nomes, inclusive a
Teologia da Reposição.
Basicamente, esta teologia
proclama que Deus rompeu sua
aliança com os judeus: O
cristianismo substituiu o
judaísmo e que a Igreja é o
Israel Verdadeiro. Esta
teologia aplica
universalmente todas as
bênçãos escriturais à
Igreja, e as maldições a
Israel.
Para demonstrar os erros
deste ensino basta ler
Romanos 9-11 e onde se diz
"Israel" trocasse pela
palavra "Igreja."
Rapidamente verá como esta
teologia é furada. Israel é
Israel, ainda que no Novo
Testamento. Quando a Igreja
Gentílica é incluída no
conceito de Israel, sempre
temos esta inclusão pela
virtude de sermos
"enxertados", "adotados",
"participantes",
"aproximados", mas nunca por
reposição.
Claramente o resultado
imediato de tal teologia foi
a perseguição aberta a
Israel pela Igreja. Este mal
persistiu durante a maior
parte dos últimos 2000 anos
da história cristã,
contribuindo para o
holocausto nazista. É
surpreendente para muitos
cristãos que Hitler
simplesmente colocou em
prática o que a Igreja na
Europa tinha crido e
ensinado durante séculos.
Ainda hoje, depois do
desastre terrível do
holocausto, o anti-semitismo
continua crescendo dentro da
Igreja. Um exemplo disto é o
fato de que muitos cristãos
amáveis consideram o "povo
judeu", um povo suspeito.
Muitos pastores e membros
das igrejas ficam felizes em
visitar Israel e ver onde
Jesus (Yeshua) andou, mas
não têm absolutamente nenhum
interesse na restauração
milagrosa e profética do
Estado de Israel, que está
acontecendo hoje. Talvez
esta seja a máxima expressão
do anti-semitismo, negar que
o povo judeu tem algum lugar
nos planos de Deus hoje.
Redescobrindo nossas raízes
O que encontramos prescrito
na Bíblia está muito longe
daquilo que encontramos na
Igreja hoje. Vemos que Deus
tinha como parte do Seu
propósito que os gentios
fossem parte do Seu plano
desde o inicio, mas não
seriam os únicos a fazerem
parte do Seu plano.Temos
breves revelações do plano
de Deus desde os tempos de
Abraão. Deus prometeu ao
patriarca que ele seria o
pai de multidões de "Goyim"
(povos, nações, gentios) (Gn.
17:4), e que todas as nações
seriam abençoadas nele (Gn.
12:3). Este tema continua
nos descendentes de Abraão.
Podemos ver especificamente
em José, que se casou com
uma mulher gentia no Egito.
Um dos seus filhos, Efraim,
foi destinado a se tornar
uma das tribos mais
numerosas e forte das tribos
do Reino do Norte. A bênção
sobre a cabeça deste pequeno
rapaz foi esta, que ele
seria o pai de multidões de
Gentios (Gn. 48:19). Bem
depois, Efraim foi disperso
pelas nações junto com as
outras nove "Tribos
perdidas." A dispersão
desses Judeus entre as
nações, seu efeito sobre as
nações e o seu
redescobrimento e
restauração à sua terra,
ainda permanece um mistério
grande demais para
compreendermos.
Vemos o tema de novo com a
mulher Raabe, que foi salva
da cidade condenada de
Jericó com a permissão de se
juntar com o povo de Israel;
e de novo quando o profeta
Isaías fala do Messias de
Israel chamado de a "Raiz de
Jessé." É dito que o Messias
seria "posto por estandarte
dos povos (gentios); As
nações se juntarão n'Ele, e
seu lugar de repouso será
glorioso" (Is. 11:10). Mas
talvez possamos ver este
tema dos gentios sendo
juntado a Israel mais
claramente com Rute, a
Moabita, que não só foi
permitida a se juntar a
Israel, mas também se tornou
a bisavó do Rei Davi.
A linda história de Rute
expressa para nós com muita
clareza o que deveria ser a
atitude correta em relação a
Israel. Em verdade, esta
mulher ilustra, na sua vida,
a maioria dos frutos do
espírito mencionados por
Paulo em Gálatas 5:22-23.
Ela verdadeiramente se
comprometeu com sua sogra
israelita. Ela a amou com
amor profundo e verdadeiro
que a levou a abandonar sua
cultura e sua nação para
estar com Noemi. Quando Rute
chegou em Israel não tinha
uma atitude de superioridade
como muitos cristãos hoje.
Ao contrário, "Inclinando-se
e prostrando-se com o rosto
em terra..." (Rt. 2:10). Ela
estava pronta para se
humilhar até o nível de uma
criada (2:13). Sua atitude
foi de misericórdia e
generosidade constante
enquanto compartilhava com
Noemi (2:18).
A vida de Rute foi marcada
por obediência (3:5),
bondade (3:10), santidade
(3:10), discrição (3:14),
verdadeiro amor, fidelidade
e compromisso a Israel
(4:15). Rute disse a Noemi,
"Onde quer que fores irei, e
onde quer que pousares, ali
pousarei. O Teu povo será o
meu povo, e o teu Deus será
o meu Deus" (Rt. 1:16).
Talvez na vida de Rute
tenhamos um exemplo visível
do que significa "ser
enxertado na oliveira" de
Romanos 11. Chegou a hora de
nós, a Igreja, deixarmos de
lado nossa arrogância e com
humildade compreendermos o
que significa ser um ramo
bravo enxertado
graciosamente por Deus para
receber de Israel aquelas
alianças, promessas e
esperanças eternas a qual
fomos aproximados (Ef.
2:1-13), caso contrário,
seremos cortados por causa
de nossa arrogância e
orgulho.
Vamos honrar nossa raiz e
demonstrar amor e
misericórdia aos ramos
naturais de Deus?
Shalom de Jerusalém, |