Textos: Jo 1:29; Mt
3:13-17; Mt 9:14-17
Verdade Central:
Nossa função no discipulado
é encaminhar os discípulos
para a presença do Messias.
Introdução: Para que
fosse confirmado o
ministério messiânico, era
necessário que houvesse três
testemunhas: o Pai, o
Espírito Santo e um homem
que era João. João estava um
dia no rio Jordão e quando
Jesus passou, ele disse:
"Este é o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo"
(Jo 1:29). Ele revela a
identidade messiânica, Jesus
recebe a palavra, os céus se
abrem e ouve-se a voz de
Deus dizendo: "Este é o meu
filho amado em quem eu tenho
prazer" (Mt 3:17). Nessa
mesma hora o Espírito Santo
em forma corpórea de uma
pomba pousou sobre Ele.
Naquele momento houve uma
testificação do Pai, do
Filho e do Espírito Santo e
uma declaração humana.
Naquele dia foi revelada a
identidade messiânica de
Jesus, mas ninguém o seguiu,
porque foi um choque.
1.
De quem são os discípulos
que estou gerando?
Texto: Mt 9:14a
"Então vieram ter com ele os
discípulos de João..."
João continuava à beira do
rio Jordão esperando pessoas
para batizar. Se Jesus ainda
não havia morrido, por que
João estava batizando e
fazendo discípulos? No dia
em que João revelou o
caráter messiânico de Jesus,
restava-lhe apenas algo a
fazer: cumpre-se hoje o meu
ministério, tornar-me-ei
discípulo de Jesus; e todos
os outros discípulos de João
viriam até Jesus. Mas, João
nunca foi discípulo de
Jesus. Ninguém mais que João
sabia que Jesus era o
Messias. Ele recebeu a
revelação. Sua missão
específica era proclamar
este testemunho. Mas, esse
homem continuou fazendo
discípulos para si e não
para Jesus. Assim também,
podemos fazer discípulos à
parte. Todo o homem de Deus
que sai do propósito, que se
insurge contra a liderança,
perde o pescoço. Judas e
João perderam o pescoço.
2.
Conseqüências de um
discipulado de competição.
Textos: Jo 1:29; Mt
9:14b "...perguntando: por
que é que nós e os fariseus
jejuamos, mas os teus
discípulos não jejuam?"
Muitas vezes as pessoas
quando chegam a um nível de
revelação fazem sua própria
rota, seu próprio caminho.
João não foi para a cadeia
por acaso; foi plano de Deus
para não haver ministério de
concorrência.
João tinha duas classes de
discípulos. Tinha os
discípulos que ele preparou
e que entenderam que estavam
sendo preparados para o
Messias, e outros que
disseram que nunca deixariam
João. Esses últimos são
aqueles que gostam de
deserto, de sofrimento, de
chacotas, de ministério
público. João foi preso e
seus discípulos continuaram
batizando, continuaram
fazendo tudo o que João
fazia, competindo com Jesus.
Não só competiam como
confrontaram a autoridade de
Jesus dizendo que jejuavam
mais que os discípulos
d’Ele. Sabemos que quando
não somos genuínos
discípulos de Jesus
agredimos Sua autoridade.
Quando quebramos princípios
de autoridade nos insurgimos
contra Jesus e entramos em
maldição.
Conclusão: A Bíblia
diz que João tinha dois
discípulos que ao verem
Jesus passar deixaram-no e
foram após Ele. Jesus já
conhecia a fama dos
discípulos de João e
perguntou o que eles
queriam. Eles queriam saber
onde Jesus morava, onde era
a casa d’Ele e Ele os levou
até lá. Isto significa que
quando estamos formando
discípulos não os formamos
para nós. Formamos o
discípulo para apresentá-lo
ao Messias, para que beba e
coma diretamente d’Ele e se
encha da Sua doutrina.
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