Jericó tinha uma localização
privilegiada, tanto devido
ao contato com o Oriente
quanto pelo abundante acesso
às águas. Arqueólogos
escavaram as ruínas de
Jericó e encontraram sinais
de um muro que deveria ter
2,5 m de espessura e 9 m de
altura e circundava toda a
cidade. Era uma muralha e
tanto!
Este episódio nos faz
refletir sobre três práticas
que levaram à queda dos
muros:
A
prática do ouvir
O Senhor falou com Josué
(6.2-4) dando-lhe claras
instruções sobre o que
fazer. Uma geração inteira
havia morrido no deserto
porque não ouviu os
conselhos dados por Deus,
tornando-se desobediente
(Josué 5.6). Esta geração
comandada por Josué era
diferente. Eles tinham seus
corações preparados e
dispostos a ouvir, talvez
porque foram treinados no
deserto.
Para que as muitas muralhas
caiam em nossas vidas e
ministérios temos que ter a
mesma atitude de ouvir o que
o Senhor fala. Muitos são
seus ensinamentos sobre as
várias áreas da vida que
precisam ser ouvidos e
seguidos. Orientações sobre
a vida em família, finanças,
saúde, relacionamentos, etc.
Além dos assuntos gerais, o
Senhor fala para questões
específicas de nossas vidas,
através do testemunho
interior, por meio de
pessoas e, principalmente,
através do testemunho de
Cristo (Hebreus 1.1-2).
Maridos ouçam suas esposas,
e vice-versa; filhos ouçam
seus pais; pastores ouçam o
povo. Quem não tem
disposição para ouvir ficará
para fora das promessas de
Deus. Jesus disse inúmeras
vezes "quem tem ouvidos para
ouvir, ouça".
A
prática do esperar
Josué orientou ao povo que
não desse o brado de guerra,
não levantasse a voz, até o
dia em que lhe ordenaria
(Josué 6.10). Imagine uma
multidão de cerca de
quarenta mil homens (Josué
4.13) esperando em silêncio
por seis dias a manifestação
de Deus. Ficaram firmes,
pacientes, confiantes e
inabaláveis, esperando o
tempo certo.
Precisamos aprender a
esperar com confiança, sem
ansiedade. Deus está no
controle absoluto de nossas
vidas. Muitos cristãos não
sabem esperar o tempo de
Deus. Deus é Senhor do tempo
e soberano sobre todos os
acontecimentos nos céus e na
terra. Jesus disse com
ênfase: "não andeis ansiosos
de coisa alguma."
A
prática do avançar
Finalmente, no sétimo dia,
as muralhas ruíram ao som
das trombetas e do grito do
povo e tomaram Jericó
(6.20). De maneira muito
consciente e madura,
avançaram dentro dos limites
estabelecidos e, como haviam
prometido, pouparam Raabe e
toda a sua família reunida.
Era somente a primeira
cidade de muito mais que
viria adiante.
Assim também em nossas vidas
e ministérios existe o
preciso momento de avançar.
Aqui não é hora de ouvir, de
esperar, de questionar.
Quando as barreiras caem,
portas são abertas, pontes
construídas, ou conexões
estabelecidas, simplesmente
avance. Afinal, Jesus
estabeleceu que: "as portas
do inferno não prevalecerão
sobre sua igreja."
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