Dentre as muitas histórias
que se conhece a respeito de
Napoleão, existe uma que é
realmente impressionante. Um
jovem oficial do exército
imperial tinha sido
condenado à morte. A mãe do
soldado, derramando lágrimas
aos pés do imperador,
suplicou o perdão para o
filho. Napoleão de pronto
recusou alegando tratar-se
de um reincidente, razão
pela qual a justiça exigia a
morte do réu.
Desesperada, a mãe,
argumentando, disse-lhe: Eu
não peço justiça para o meu
filho, majestade. Eu peço
misericórdia, senhor,
misericórdia!
Replicou o monarca:
_ Ele não merece
misericórdia. Ela, porém
insistiu dizendo:
_ Eu sei, senhor. Se
ele a merecesse, não seria
misericórdia, seria justiça.
Tocando-lhe, porém o coração
essa verdade, Napoleão
respondeu:
_ Eu farei
misericórdia.
"Se observares, Senhor, a
iniqüidade, quem subsistirá?
Contigo, porém, está o
perdão, para que te temam...
espere Israel no Senhor,
pois no Senhor há
misericórdia; e nele, há
copiosa redenção”. (Sl
130.3, 4, 7)
A obra de Cristo, consumada
na cruz, satisfez plenamente
a justiça de Deus. Ora, todo
aquele que aceitá-la terá
misericórdia e perdão.
"Porque Cristo, quando nós
ainda éramos fracos, morreu
a seu tempo pelos ímpios.
Dificilmente alguém morreria
por um justo; pois poderá
ser que pelo bom alguém se
anime a morrer. Mas Deus
prova o seu próprio amor
para conosco, pelo fato de
ter Cristo morrido por nós
sendo nós ainda pecadores."
Rm 5.6-8
Autor: Pr.
Pedro Liasch Filho
Extraído do livro, Casos e
contos que edificam a alma,
da Editora Reviva
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