Todo mês de junho é a mesma
coisa, a maioria das escolas
põe lenha na fogueira para
as crianças entrarem no
clima da festa junina.
Dei-me conta de que
precisamos falar mais sobre
os significados desta festa
ao saber que algumas
crianças da igreja estavam
planejando participar delas,
elas conversavam na sala da
EBD:
- Eu vou dançar quadrilha na
festa junina da minha
escola. No que a outra
respondeu:
- Eu também, e vou comer
muito...
Apesar de serem assíduas na
igreja, juntamente com suas
famílias, essas crianças não
têm idéia de onde estão
entrando, precisam ser
apascentadas por pais e
professores que as amem.
Erramos por não sabermos a
origem e significados das
coisas. "Assim, eu lhes
digo, e no Senhor insisto,
que não vivam mais como os
gentios, que vivem na
inutilidade dos seus
pensamentos. Eles estão
obscurecidos no entendimento
e separados da vida de Deus
por causa da ignorância em
que estão, devido ao
endurecimento do seu
coração. Tendo perdido toda
sensibilidade, eles se
entregaram à depravação,
cometendo com avidez toda
espécie de impureza."
Efésios 4:17-19.
Nossa falta de instrução e
de saber tem afetado nossos
pequeninos, e a nós também,
é claro. Percebi que muitos
pais cristãos não sabem os
significados de tal
comemoração, senão suas
crianças não estariam
evolvidas com esta festa de
origem pagã, ou seja,
idólatra. Fiz uma pesquisa
na Net e dentre tantos
sites, escolhi um de
educação,
(www.klickeducacao.com.br),
que não é religioso, e
ensina o sentido desta
festa, de onde extrai as
informações abaixo.
Acompanhe comigo e veja você
mesmo QUAL
O SENTIDO DA FESTA JUNINA.
A
festança dos santos de junho
Antônio, João e Pedro são,
até hoje, os santos mais
populares do Brasil. Mas o
que poucos sabem é que toda
essa alegria remonta à
Antigüidade, quando por toda
a Europa festejos pagãos
comemoravam no mês de junho
o início do preparo da terra
para o plantio. Hoje, a
festança começa no dia 12,
véspera de Santo Antônio, e
termina no dia 29, dia de
São Pedro. Mas o auge mesmo
é a noite de 23 para 24, dia
de São João Batista, o santo
fogueteiro.
O
começo de tudo -
Na Antigüidade, quando a
ciência ainda não havia
explicado o funcionamento do
universo, as alterações no
clima eram atribuídas à
magia e aos deuses. Dias
quentes e ensolarados,
depois dos meses frios do
inverno e dos dias amenos da
primavera, eram considerados
uma bênção divina. Assim, os
povos daquela época criaram
rituais para garantir a boa
vontade e a bondade das
divindades responsáveis por
esses fenômenos.
Você sabia que antes de o
cristianismo dominar a
Europa, as festas juninas
comemoravam a deusa Juno,
mulher de Júpiter, que fazia
parte do panteão do Império
Romano? Com o tempo, as
festas joaninas, realizadas
em junho, acabaram sendo
mais conhecidas como
"juninas".
Sincretismo religioso.
Quando o cristianismo
tornou-se a religião oficial
do Ocidente, no século IV,
as principais celebrações
pagãs foram sendo
incorporadas ao calendário
das festas católicas. Foi
assim com o Dia de Todos os
Santos e também com as
festas juninas. Já no século
VI, a Igreja Católica
reservou o dia 24 de junho
para comemorar o nascimento
de São João Batista, que,
segundo a Bíblia, batizou
Jesus Cristo. Aos poucos os
cristãos foram criando novos
mitos para explicar as
práticas anteriores (pagãs).
Estavam fazendo o que hoje
chamamos sincretismo
religioso. Por exemplo: para
justificar o uso do fogo na
festa cristã, conta-se que
Santa Isabel teria acendido
uma fogueira para avisar
Maria - sua prima - do
nascimento de seu filho João
Batista. As comemorações
foram ampliadas no século
XIII, incluindo o dia da
morte de Santo Antônio de
Pádua, 13 de junho, e o da
morte de São Pedro, 29 de
junho.
Cada um dos santos
Somente a partir do século
VI os santos católicos
Antônio, João e Pedro foram
associados às alegres festas
de junho. Foi uma forma de a
Igreja Católica não só
homenagear seus santos mais
populares, mas também
ofuscar a antiga tradição
pagã que predominava nas
festas juninas.
Tudo o que uma festa junina
deve ter
Fogueiras - Além de
ser um elemento de reunião
das comunidades e famílias,
a fogueira tem outros
significados milenares:
proteção contra maus
espíritos, purificação,
agradecimento e homenagem a
deuses.
Fogos de artifício -
Segundo a tradição popular,
o barulho dos fogos de
artifício espanta maus
espíritos e acorda São João
para a festa.
Balões - Simbolizam a
oferenda aos céus para a
realização de pedidos ou
agradecimento de desejos
satisfeitos.
Lavagem do santo - A
tradicional lavagem de São
João, no dia 24 de junho, é
um batismo simbólico.
Segundo a crença popular, no
momento da lavagem a água do
rio passa a ter poderes de
cura. É por isso que os
participantes molham os pés,
o rosto e outras partes do
corpo e guardam um pouco de
sua água.
Levantamento do mastro -
O mastro de São João é
fincado no solo e a seu
redor são lançados pedaços
de unha, fios de cabelo e
sementes, simbolizando o
desejo de fertilidade.
Apesar de ser "de São João",
os três santos homenageados
estão representados em sua
ponta.
Casamento caipira -
Uma das mais divertidas
tradições das festas juninas
é, sem dúvida, o casamento
caipira - também chamado de
"casório matuto". A
representação, em tom de
brincadeira, é cheia de
malícia e conotações
sexuais. A história sofre
pequenas variações, mas o
enredo é sempre o mesmo: a
noiva fica grávida antes do
casamento e os pais obrigam
o noivo a se casar com ela.
Desesperado, o noivo tenta
fugir, mas é impedido pelo
delegado e seus soldados,
que arrastam o "condenado"
ao altar e vigiam a
cerimônia. Depois que o
casamento é realizado,
inicia-se a quadrilha."
Fonte:
www.klickeducacao.com.br
Vamos parar por aqui com a
pesquisa para pensarmos um
pouco: a festa junina é
inofensiva ou não?
O que Jesus faria em meu
lugar? Ele dançaria
quadrilha?
Como posso pensar e agir de
acordo com os valores e
princípios bíblicos e
ensiná-los a esta geração?
A Bíblia diz claramente o
quanto irrita ao nosso Deus
a adoração a outros deuses.
A quadrilha se parece com a
festa relatada em Êxodo 32 -
"Arão edificou um altar
diante do bezerro de ouro e
anunciou: Amanhã haverá uma
festa dedicada ao Senhor
(...) Na manhã seguinte,
ofereceram holocaustos e
sacrifícios de comunhão. O
povo se assentou para comer
e beber, e levantou-se para
se entregar à farra (...)
Disse o Senhor a Moises:
Tenho visto que este povo é
um povo obstinado. Deixe-me
agora para que a minha ira
se acenda contra eles, e ou
os destrua. Depois farei de
você uma grande nação."
De que lado você, suas
crianças e jovens estão: do
povo cabeçudo ou do lado da
grande nação? Você está em
comunhão com Deus ou com os
demônios? (1 Co 10:14-24).
"Vocês não podem participar
da mesa do Senhor e da mesa
dos demônios." I Co 10:21.
São estes princípios e
outros mais, que temos a
oportunidade de ensinar aos
nossos filhotes nesta época
de festas junina, pois "Tudo
é permitido, mas nem tudo
convém. Tudo é permitido,
mas nem tudo edifica". 1Co
10.23.
Se você ainda acha que
festas juninas são
inofensivas, sem perigos, se
tiver paz para comemorá-la e
deixar suas crianças se
envolverem, vá em frente,
mas sabendo que todos os
espíritos cultuados nesta
festa estarão com vocês.
|