Texto: Gn. 2:18-24
Introdução: Vejamos o
romance de Shakespeare,
Romeu e Julieta, em que o
desenvolvimento um tanto
emocionante, depois que o
leitor ou expectador torce,
sonha com o encontro, com o
casamento e depois morrem os
dois. Para quem gosta de
choques psicológicos nada
melhor. Mas creio que é
assim que funciona o
casamento quando ambos
morrem para si mesmos e
transformam-se em uma só
carne (Gn.2:24). E o homem
entendeu ao dizer: “Esta é
osso dos meus ossos e carne
da minha carne”.
Devido a tudo isto, creio
que o casamento é a arte de
viver juntos. Também a mais
difícil. Para muitos tem
sido uma grande frustração.
Mas Deus tem as normas para
um casamento feliz. É
possível um pedacinho do céu
aqui na terra. Tê-lo
entretanto custam altos
investimentos que meios
superficiais jamais
pagariam.
Analisemos os sustentáculos
do nosso lar baseado no lar
modelo, o lar edênico.
1 –
Compreensão do papel sexual
A Bíblia diz que homem e
mulher os criou (Gn.1:27).
É necessário para perfeita
harmonia à compreensão do
que é homem e do que é
mulher. Afim de que não se
exija do companheiro o
impossível.
Há diferenças importantes
quer na natureza, quer nos
papéis a desempenhar.
Temos diferenças biológicas,
emocionais e
comportamentais.
O homem tem o papel ativo e
a mulher passiva, ela é
intuitiva, detalhista,
sensível e ele, mais
prático, universal, olhando
o geral, não se preocupando
com os detalhes que para as
mulheres é tão importante.
Ignorar estes aspectos podem
prejudicar o relacionamento
de forma potencial.
2 –
Uma dependência mútua
A maior idiotice que um
casal pode cometer é achar
que não dependem um do
outro.
(Gn.2:24; Sl.68:6).
3 –
O sacrifício pessoal
Quando o cônjuge trocar a
busca de sua auto-realização
da felicidade própria e
começar a pagar o preço do
auto-sacrifício gozará da
verdadeira felicidade.
4 –
Uma transparência total
O nosso século esta
invertendo a ordem: Quando
solteiros estão se expondo,
mas ao casarem-se começam a
fecharem-se. Digo que o
homem e a mulher devem estar
despidos da hipocrisia. É
necessário que o casal se
mantenha aberto para o
diálogo, nada de coisas
escondidas. Pois, a
felicidade conjugal é em
proporção da própria entrega
e da transparência total.
5 – Unidade absoluta
Gn.
2:24 – “E serão os dois uma
só carne”.
Ë misterioso e fantástico,
mas é Deus que fez isto, que
os somou.
E quando a união é mais
completa possível, ela será
mais feliz.
É a união no corpo na alma e
no espírito. Tendo a mesma
fé, orar juntos, congregar
juntos, os mesmos objetivos,
os mesmos sonhos e
compartilhar juntos das
vitórias alcançadas.
Jesus é força da suprema
união.
6 –
A presença de Deus em nosso
lar
Deus andava neste lar
paradisíaco. Ele comungava
com este casal. O dia mais
triste para todas as
famílias da terra foi quando
Deus foi expulso por aquele
casal, do seu convívio e
comunhão através do pecado.
E aí entrou o hospedeiro,
satanás, trazendo o egoísmo,
violência, alcoolismo,
drogas, rebelião,
separações, prostituição e
outros males.
E que tristeza tornou-se o
nosso mundo.
Conclusão: A busca
continua de Deus, a
obediência de seus preceitos
é condição indispensável
para um matrimônio feliz
Se o Senhor não edificar a
casa, em vão trabalham os
que a edificam (Sl.127:1).
Jesus
deve ser convidado a estar
em nosso lar. Sem Ele nos
decepcionaremos e com ele
nosso lar se encherá de gozo
indizível. |