Auto-erotismos são fenômenos
de emoção espontânea,
produzidos na ausência de
qualquer estímulo externo,
quer direto, quer indireto,
em que o sujeito obtém a
satisfação recorrendo
unicamente ao seu próprio
corpo. Um exemplo de
auto-erotismo é a
masturbação.
Do ponto de vista
psicanalítico o
auto-erotismo, se distingue
o Narcisismo em sua forma
mais ampla, uma tendência da
emoção sexual que se observa
na admiração de se mesmo.
Freud, em Os Três Ensaios
sobre a Teoria da
Sexualidade, retoma o termo
Narcisismo, essencialmente
para definir a sexualidade
infantil. Para compreensão
de Freud, no auto-erotismo o
objeto da pulsão sexual
apaga-se em benefício do
órgão, que é a fonte dela, e
regra geral coincide com
ele. Portanto, é localizável
em um tempo determinado da
evolução, em que a
sexualidade se separa do
objeto natural, se vê
entregue à fantasia e por
isso mesmo se cria como
sexualidade.
As crianças em suas
descobertas anatômicas
acabam descobrindo também o
prazer quando estão se
tocando. Mas como uma outra
explicação, a pulsão sexual
dos adultos não pode ser
estimulada pela
auto-admiração, porque o
correto é que os estímulos
tenham sua origem na pessoa
do sexo oposto e não em si
mesmo. Os estímulos de um
sujeito adulto que se
originam nos próprios órgãos
pode ter um sentido
homossexual se considerarmos
que o esperado é que o
estímulo se origine no outro
sexo e não no mesmo sexo,
ainda que se trate do
próprio órgão. As pessoas
que se masturbam acabam com
sentimento de culpa,
inseguras, comprometendo com
isso a auto-estima, a
espiritualidade e etc.
Como parte das
conseqüências, Freud
acreditava que a masturbação
causa neurastenia e, ao
contrario do que muitos
defendem, H. I. Kaplan, em
seu livro “Compêndio de
Psiquiatria – Ciência do
Comportamento e Psiquiatria
Clínica”, página, 639,
declara que a prática da
masturbação é um ato sexual
anormal.
De igual forma, a Bíblia
não aprova esse
comportamento e, para
combatê-lo, ela sugere o
seguinte:
1. Ocupe os seus pensamentos
com coisas boas, não
alimente lembranças
obscenas. Fil. 4:6-8; 2º
Cor. 10:5.
2. O Salmista dizia que
pensava na Lei do Senhor de
dia e de noite. Sal. 1:2.
3. Evite as más
conversações, as más
companhias. Elas corrompem
os bons costumes. 1º Cor.
15:33.
4. Quando orar, fale com
Deus sobre esse assunto,
explique com todas as
palavras o quanto você está
sofrendo e deseja se
libertar disso. “Orai sem
cessar”. 1º Tes. 5:17.
5. Mantenha-se ocupado!
“Mente desocupada é oficina
de satanás”.
6. Não dê lugar ao inimigo.
Efésios 4:27.
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Lugares como os
banheiros e momentos
como os que antecedem o
sono, devem ser
acompanhados de uma
reflexão em Cristo.
Lembre-se, esse é um
campo de batalha onde o
inimigo espera tirar
proveito! Efésios. 4:27.
-
Evite músicas, imagens
ou atos que estimulem a
sensualidade
7. Nunca se imagine incapaz
para vencer a tentação. Tudo
é possível com o poder Deus.
Fil. 4:13.
8. Numa luta podemos perder
muitas batalhas, mas o
importante é não perder a
guerra.
9. Portanto, não dê lugar ao
desânimo. Jo. 16:33.
10. Jesus convida todos os
cansados e oprimidos. Todos
que, por alguma desventura,
estejam sofrendo com alguma
derrota, Ele promete solução
e alívio. Mat. 11:28-30; Jo.
6:37.
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