Recepção: Receba seus discípulos com
alegria, conheça os visitantes, incentive a trazerem seus amigos para
compartilharem desta comunhão.
Momento de oração: Ore e agradeça a Deus, abençoando aos presentes,
suas famílias e os que faltaram. Ore pelo crescimento de sua célula e
proponha alvos para as
crianças trazerem visitantes na próxima semana.
Cânticos e Oferta: "Jesus" (JMM). Adorem a Deus com alegria e contribua com o
seu melhor.
Quebra-Gelo:
Princípio Bíblico: “E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes
poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a
enfermidade e todo o mal. E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos
céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai
os demônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10:1,7,8)
Mensagem: Vimos, no estudo anterior, que
Jesus se preocupava em ajudar as pessoas, atender suas necessidades. O
imenso amor que Ele tem pelo homem O levava a Se preocupar com a dor, o
sofrimento. Por isso, nós O encontramos, em vários momentos, trazendo alívio
aos enfermos, curando leprosos, ressuscitando mortos.
Mas Jesus sabia que não ficaria muito tempo com eles e que precisava
preparar uma equipe que pudesse continuar a ensinar sobre o Seu amor e a
cuidar das pessoas, pregando e vivendo o Reino de Deus. Para isso, depois de
buscar a presença de Deus em oração, Ele chamou 12 homens, como está escrito
em Lucas 6:12,13: “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e
passou a noite em oração a Deus E, quando já era dia, chamou a si os seus
discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:
Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe
e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote;
E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor”.
Com estes doze homens, Jesus andou durante alguns poucos anos,
ensinando-lhes sobre o amor de Deus, sobre o Reino de Deus, sobre santidade,
sobre salvação, e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos imundos, curar
doenças, ressuscitar mortos, lembrando-lhes que jamais deveriam cobrar pelo
que fizessem, pois haviam recebido de graça e de graça teriam que dar.
Aqueles homens foram testemunhas dos milagres de Jesus. Comiam com Ele,
andavam com Ele, presenciaram todos os milagres que Ele fazia, desde a
transformação da água em vinho no casamento em Caná da Galiléia, faziam,
praticamente, parte de Sua família, conheciam Sua mãe e, todos os dias, eram
discipulados por Ele. Que privilégio, não é mesmo?
Talvez você possa pensar assim: ‘Ah! Se fosse eu, no lugar deles, grudava em
Jesus, não largava d'Ele nenhum momento’. Mas não eram apenas momentos bons.
Chegaram dias difíceis na vida de Jesus, que os discípulos não entenderam.
Era o momento de se cumprir a tarefa para a qual Seu Pai o tinha enviado: de
morrer na cruz para o perdão dos nossos pecados, para que a morte fosse
vencida e nós tivéssemos o direito da salvação e da vida eterna.
Da equipe de doze de Jesus, um se fez traidor. Judas Iscariotes vendeu, por
algumas moedas, o filho de Deus, que foi preso, torturado, machucado,
humilhado e morto, mesmo tendo sido um homem cheio de amor, que só se
preocupou em cuidar das pessoas e mostrar-lhes que é possível viver o Reino
de Deus aqui nesta Terra.
Vamos pensar um pouco aqui sobre isso. Estamos entrando no período da
Páscoa, que, no tempo de Jesus, celebrava a saída do povo de Deus do Egito.
Na última Páscoa que Jesus teve com seus discípulos, ceou com eles e mostrou
mais uma vez o Seu amor, lavando os pés de cada um, até mesmo de Judas,
mesmo sabendo que ele era o traidor.
Depois disso, ele foi preso, espancado, teve uma coroa de espinhos colocada
sobre a Sua cabeça e crucificado. Jesus morreu naquela cruz, e foi
sepultado. Mas a sua missão de amor não terminou ali. Depois de três dias,
Ele ressuscitou para voltar ao Pai e mostrar que havia tomado as chaves da
morte e do inferno e que, todos aqueles que cressem n'Ele, teriam direito ao
perdão dos pecados e à vida eterna.
As pessoas, muitas vezes, falam mal de Judas que traiu Jesus, mas você sabia
que nós, às vezes, agimos de forma parecida? Calma, não precisa gritar: Não,
tia, eu não sou Judas. Eu amo a Jesus.
Pense um pouco comigo. Nós aprendemos que a Páscoa é a morte e a
ressurreição de Jesus, certo? Então, por que no período da Páscoa as pessoas
estão mais preocupadas em comprar ovos de chocolate e falar do coelhinho da
páscoa do que lembrar que Jesus é o verdadeiro motivo dessa festa? Por que
nos esquecemos do imenso amor de Jesus e de todos os ensinamentos que Ele
nos deu, e tratamos as pessoas mal, não nos preocupamos, muitas vezes, nem
mesmo com os nossos pais ou irmãos?
Vamos mudar isso?
A Páscoa está chegando. Vamos jogar fora os ovos mentirosos de chocolate e
mergulhar no maior amor que já existiu em todo o universo, que foi capaz de
se entregar, como sacrifício vivo, para morrer na cruz por nossa causa?
Essa será uma Páscoa diferente, amém?
Diga, de novo, de todo coração: Jesus me ama, Jesus me ama, Jesus me ama!
Como é bom ser amado, não é mesmo?
Atividade:
Lanche (opcional): Compartilhe um lanche com as crianças. Incentive a
cada um estar partilhando o pão a cada semana e com isso semear em seu
celeiro. |