O dedicado irmão João chegou
de madrugada a uma cidade
vizinha, onde aconteceria um
congresso. Embora o ônibus o
tivesse deixado na estação
rodoviária mais cedo do que
ele esperava, ele resolveu
seguir direto para o local
da programação.
Eram quase 7 horas da manhã,
e a rua estava deserta,
quando João foi atacado por
três assaltantes que lhe
espancaram e o deixaram
desmaiado na porta de um
bar. Os ladrões levaram
dinheiro, a bolsa de viagem
e até a bíblia.
Quinze minutos depois passa
por ali, o diácono da
igreja, que teria de chegar
cedo para fazer os
preparativos do congresso.
Porém, ao olhar para o homem
caído, ele passou para o
outro lado da rua, achando
que João era apenas um
bêbado.
Pouco tempo depois passa por
lá o ancião da igreja, o
qual ao ver o homem caído
também pensa se tratar de um
alcoólatra. Ele ainda olha
para João, depois olha para
o relógio e imagina estar
muito atrasado. “Se eu não
estivesse tão atrasado, até
que pararia para ajudar este
bêbado”, reflete.
Já eram quase oito horas
quando passa pela rua o
pastor da igreja, dirigindo
o seu carro. Ele observa o
bêbado e, da mesma forma que
o ancião, olha para o
relógio e segue em frente
por estar muito apressado.
Há muito tempo afastado da
igreja, o jovem Marquinhos
também resolveu participar
do congresso. Já eram oito
horas em ponto quando ele
passou e viu João caído na
rua. Sem pensar duas vezes,
ele pára o carro, coloca o
ferido dentro e o leva para
o hospital.
Talvez Marquinhos até
pensasse que João também era
um bêbado, mas ele nem
pensou nisso, preferiu mesmo
foi ajudar seu irmão.
A única diferença entre um
bêbado caído numa calçada e
um irmão que canta e ora na
igreja é que o primeiro
ainda não atendeu o chamado
do Salvador, mas, mesmo
assim, Deus ama os dois com
a mesma intensidade.
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