Textos-base: Nm 10:29; 12:3; 20:10; 31:03 / Dt 33:01; 34:05 / Mt
17:03; 4:7 / At 7:22 / Hb 11:24.
No seu plano de resgatar o homem para Si, Deus levantou homens na terra
para, a partir deles, formar um povo escolhido, santo e temente a Ele.
Vimos como Ele operou na vida de José e como Israel se estabeleceu no
Egito.
Com o passar do tempo, faleceu José e toda a sua família, mas os
israelitas aumentaram muito, se multiplicaram e se fortaleceram, de
maneira que a terra se encheu deles (Ex. 1:7).
O novo rei do Egito, que não conheceu José, preocupado com o crescimento
dos israelitas, tornou-os escravos aumentando sua carga de trabalho. Ao
ver que mesmo assim continuavam crescendo, ordenou as parteiras que todo
menino hebreu que nascesse fosse morto (Ex. 1:9-22).
Uma mulher deu à luz um menino e o escondeu por três meses. Depois o
colocou dentro de um cesto e o largou no rio. A filha de Faraó o
encontrou e o criou como filho, dando-lhe o nome de Moisés que quer
dizer tirado das águas (Ex. 2:1-10).
Moisés tornou-se homem, saiu do Egito e, um dia, quando apascentava o
rebanho de seu sogro, viu um arbusto que estava coberto de chamas. Ao
aproximar-se, viu que o arbusto não se consumia. Ali ouviu, pela
primeira vez a voz do Senhor, que o mandava voltar ao Egito para
libertar o seu povo.
Moisés, a princípio, recusou-se por se achar incapaz, mas o Senhor, o
grande Eu Sou, deu-lhe poder para falar e agir conforme a Sua palavra
(Ex.4).
Faraó tinha o coração endurecido e não queria libertar o povo. Então o
senhor enviou 10 pragas sobre o Egito: 1. as águas se transformaram em
sangue; 2. as rãs; 3. os piolhos; 4. as moscas; 5. a peste dos animais;
6. as úlceras; 7. a chuva de pedras; 8. os gafanhotos; 9. a escuridão;
10. a morte dos primogênitos (Ex. 7, 8, 9, 10, 11).
O Senhor chamou a Moisés e Arão (seu irmão) e lhes deu instruções
específicas para que o anjo da morte não entrasse na casa dos
israelitas: cada família tomaria um cordeiro, sem defeito. Seu sangue
seria passado nos umbrais das portas e eles comeriam a carne assada no
fogo, juntamente com pães sem fermento e ervas amargas. Eles deveriam
comê-lo vestidos e com as sandálias nos pés. Foi assim, instituída a
Páscoa do Senhor, para seu memorial e celebrada por estatuo perpétuo
(Ex.12).
Assim fez Moisés e o povo celebrando a primeira Páscoa e tirando o povo
da escravidão do Egito.
O sangue nas portas era a proteção contra o anjo da morte que viria
naquela noite. A obediência a essa ordem significa a proteção divina a
cada família de hebreus e seus primogênitos. Quando o destruidor
passasse, ao ver o sangue, passaria por sobre essas casas.
Deus queria ensinar ao Seu povo a importância da obediência e da
redenção pelo sangue, preparando-o para a vinda do Cordeiro de Deus,
Jesus Cristo.
O plano de Deus para nós é que Sua graça salvadora, que tirou Israel do
Egito, seja real sobre nós hoje. Ele nos ama a tal ponto que deu o Seu
próprio filho para morrer na cruz e nos livrar dos nossos pecados. O
sangue derramado por nós foi o do próprio Cristo, o Cordeiro de Deus,
que se entregou em sacrifício por nós na cruz, para que possamos entrar
na presença do Pai, alvos como a neve, e nos deleitarmos em sua doce
presença como Seus filhos.
Como nosso Pai nos ama, não é verdade?
Aproveite o Seu amor!