Para alguns, um grande
privilégio, como de fato é.
Porém, para outros, parece
ser algo que vai além de
suas capacidades,
tornando-se um fardo. O bom
é que todos pudessem
sentir...
"A ALEGRIA DE DISCIPULAR"
Neste processo precioso de
frutificação para o Senhor,
precisamos considerar quatro
fases:
GANHAR – CONSOLIDAR –
DISCIPULAR – ENVIAR.
GANHAR
“O fruto do justo é árvore
de vida, e o que ganha almas
é sábio.” (Provérbios 11.30)
“Os que forem sábios, pois,
resplandecerão, como o
fulgor do firmamento; e os
que a muitos conduzirem à
justiça, como as estrelas
sempre e eternamente.”
(Daniel 12.3)
CONSOLIDAR
“Arrependei-vos, e cada um
de vós seja batizado em nome
de Jesus Cristo para
remissão dos vossos pecados,
e recebereis o dom do
Espírito Santo. ... Então os
que lhe aceitaram a palavra
foram batizados” (Atos
2.38,41)
“de quem todo o corpo, bem
ajustado e consolidado, pelo
auxílio de toda junta,
segundo a justa cooperação
de cada parte, efetua o seu
próprio aumento para a
edificação de si mesmo em
amor.” (Efésios 4.16)
DISCIPULAR
“fazei discípulos...
ensinando-os a guardar todas
as coisas que vos tenho
ordenado.” (Mateus 28.19,20)
“E, tendo anunciado o
evangelho naquela cidade, e
feito muitos discípulos,
voltaram...” (Atos 14.21)
ENVIAR
“Então designou doze para
estarem com ele e para os
enviar a pregar...” (Marcos
3.14)
“Ide por todo o mundo e
pregai o evangelho a toda
criatura.” (Marcos 16.15)
Precisamos levar, pelo
Espírito Santo, cada novo
contato através da porta do
reino e de uma experiência
sobrenatural de BEM
NASCIDOS, consolidando-os no
corpo de Cristo com juntas
de relacionamentos fortes e
em um discipulado vigoroso;
levando-os, por sua vez, a
também se tornarem
frutíferos.
NÃO BASTA SERMOS DISCÍPULOS,
TEMOS QUE SER DISCÍPULOS QUE
FAZEM DISCÍPULOS!
DISCIPULADO
O discipulado cristão é um
relacionamento de mestre e
aprendiz, baseado no modelo
de Jesus e seus discípulos,
no qual o mestre reproduz
tão bem no aprendiz a
plenitude da vida que tem em
Cristo, que o discípulo é
capaz de treinar outros para
ensinar e formar outros.
JESUS É O
MESTRE FAZEDOR DE DISCÍPULOS.
Como todo cristão leva o
nome de Jesus, não existe
lugar para a mediocridade no
discipulado.
“A ordem de Jesus que
transforma a vida -
“Segue-me” – engloba tudo
hoje assim como englobava
tudo naquele tempo.
NÃO PODE SER
TRATADA COM LEVIANDADE.
O destino eterno das pessoas
depende da sua resposta ao
chamado de Cristo que ainda
ecoa pelos séculos:
Segue-me.”
(Keith Philips)
O discipulado é o processo
de formar vidas,
ensinando-lhes um novo
estilo de vida com base no
evangelho do reino.
Portanto, um discípulo é
alguém totalmente
comprometido com o Senhor
Jesus e com seus irmãos.
É ALGUÉM QUE CRÊ EM TUDO O
QUE CRISTO DISSE E FAZ TUDO
O QUE ELE MANDA.
O termo discípulo aparece no
Novo Testamento mais de 250
vezes. Hoje em dia usamos
termos como:
● Convertido: alguém
que mudou de direção, houve
transformação;
● Salvo: o que foi
liberto da culpa e
condenação do pecado;
● Crente: aquele que
crê (Atos 16.1; 5.14);
● Cristão: seguidor
de Cristo, igual a Cristo
(Atos 11.26; 26.28; 1 Pedro
4.16);
● Evangélico: não
aparece na Bíblia (em
Filipenses 1.27 lemos “fé do
evangelho”)
Todos os termos se referem à
mesma pessoa, porém eram
praticamente ignorados no
Novo Testamento. Os
seguidores de Jesus eram
conhecidos como discípulos;
não somente os doze (Lucas
6.13), ou os setenta (Lucas
10.1-23), mas todos aqueles
que reconheceram a Jesus
como Senhor (Mateus 27.57;
João 9.27,28; Atos 6.1 e 2).
OBS.:
Até os anjos usaram esta
linguagem em Marcos 16.7.
O discipulado surge do
vínculo natural em nossa
tarefa de fazer discípulos.
Deus quer que sejamos mais
do que testemunhas e
proclamadores. Ele nos deu a
tarefa de ensinar e formar a
vida da pessoa que se
converte. Temos que
entender, então, que o
ministério de fazer
discípulos não vai somente
até o batismo, mas continua
com a edificação do novo que
se converteu.
É uma relação de compromisso
para edificação e
frutificação. É alguém mais
maduro que está ajudando o
outro, que é mais novo na
fé. Isto não é mais um
método; é a prática de
Jesus; é o que sustenta,
edifica e ajusta ao corpo
alguém que se converte.
É um vínculo que surge
naturalmente quando alguém
ganha o outro e se sente
responsável por ele;
CUIDA, VELA,
ENSINA, AMPARA, SOFRE E LEVA
A CARGA.
Assim, ninguém fica só. Todo
“recém-nascido” fica com um
“pai” ou uma “mãe”
espiritual, que vai cuidar
dele e alimentá-lo.
“...filhos meus amados.
Porque ainda que tivésseis
milhares de preceptores em
Cristo, não teríeis,
contudo, muitos pais...” (1
Coríntios 4.14-17)
“...como pai a seus filhos,
a cada um de vós, exortamos,
consolamos e admoestamos,
para viverdes por modo digno
de Deus, que vos chama para
o seu reino e glória.” (1
Tessalonicenses 2.11,12)
“Admoesto-vos, portanto, que
sejais meus imitadores” (1
Coríntios 4.16)
(sigam os meus passos, como
a um pai – Efésios 5.1,
trad. Philips)
Imitadores em quê?
Na paternidade espiritual –
não em sermos somente
“pedagogos espirituais”,
porém pais, dando nossas
próprias vidas ao Senhor e
aos filhos espirituais.
OS IRMÃOS SÃO NOSSA ALEGRIA
“Pois, quem é a nossa
esperança, ou alegria, ou
coroa em que exultamos, na
presença de nosso Senhor
Jesus em sua vinda? Não sois
vós? Sim, vós sois realmente
a nossa glória e a nossa
alegria!” (1 Tessalonicenses
2.19,20)
“Não tenho maior alegria do
que esta, a de ouvir que
meus filhos andam na
verdade.” (3 João 4)
A melhor forma de
investimento de nossa vida
terrena (70 ou 80 anos –
Salmo 90.10) é vivermos o
propósito eterno de Deus,
sendo seus cooperadores,
investindo, buscando e
pensando nas coisas de cima
(Mateus 6.19,20; Colossenses
3.1-3).
Nada dá mais alegria do que
ver o reino de Deus se
manifestando dia a dia em um
discípulo que cresce à
imagem de Jesus. Que
tremendo privilégio fazermos
parte desta obra
maravilhosa! Como DEUS É
BOM!
Não há alegria e realização
maior nesta vida do que
aquela em que temos certeza
de estarmos edificando vidas
para toda a eternidade;
homens e mulheres, jovens,
adolescentes, velhos e
crianças, enfim, uma família
gloriosa “com cara de Jesus”
para a glória de Deus Pai!
“Eu de boa vontade me
gastarei e ainda me deixarei
gastar em prol das vossas
almas.” (2 Coríntios 12.15). |