Texto: Ne 1 e 2
Introdução: O Salmo 126 retrata o retorno do povo de Deus para a
sua terra após o cativeiro por setenta anos na Babilônia. O salmista
retrata a alegria pela liberdade, porém retrata também a grande tristeza
pela destruição e o grande desafio para reconstruir, quando ele diz que
ao levarmos a preciosa semente, mesmo que chorando, traremos com alegria
os feixes da colheita.
Abaixo princípios usados por Neemias para a reconstrução dos muros, onde
podemos tirar preciosos ensinamentos:
1. Saber a situação do que vai reconstruir.
“veio Hanani, um de meus irmãos, com alguns de Judá; então, lhes
perguntei pelos judeus que escaparam e que não foram levados para o
exílio e acerca de Jerusalém. Disseram-me: Os restantes, que não foram
levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande
miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas
portas, queimadas” (Ne 1.2,3).
2. Se quebrantar, chorar, indicando valor.
“Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por
alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus” (Ne
1.4).
Neemias chorou por causa do valor de sua família, cidade, nação.
3. Conhecer a nossa estrutura.
“No mês de nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, uma vez posto o
vinho diante dele, eu o tomei para oferecer e lho dei; ora, eu nunca
antes estivera triste diante dele” (Ne 2.1).
Somos carne, temos os nossos limites.
Neemias nunca estivera triste diante do rei.
Ele recebeu uma notícia que o entristeceu.
4. Precisamos falar para o Rei de nossas
limitações, das nossas Tristezas.
“e lhe respondi: viva o rei para sempre! Como não me estaria triste o
rosto se a cidade, onde estão os sepulcros de meus pais, está assolada e
tem as portas consumidas pelo fogo?” (Ne 2.3).
5. Saber com quem conversar acerca de nossas
necessidades.
Neemias falou com a pessoa certa
Preciso falar com Deus acerca de minhas necessidades
6. Saber que independente da situação, exaltar
o Rei.
“Viva o rei para sempre” (Ne 2.3).
Glorificar, adorar o Senhor em qualquer situação.
7. Saber que o Rei pode suprir todas as
necessidades.
“Disse-me o rei: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus 5e
disse ao rei: se é do agrado do rei, e se o teu servo acha mercê em tua
presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus
pais, para que eu a reedifique” (Ne 2.4,5).
Neemias orou ao Senhor.
8. O Rei se preocupa com o nosso tempo.
“Então, o rei, estando a rainha assentada junto dele, me disse: Quanto
durará a tua ausência? Quando voltarás? Aprouve ao rei enviar-me, e
marquei certo prazo” (Ne 2.6).
O meu tempo tem valor par o Rei.
O Rei se preocupa com o tempo da reconstrução da minha vida.
A minha vida, a minha presença é importante para ele.
9. Podemos pedir ajuda ao nosso Rei.
“E ainda disse ao rei: Se ao rei parece bem, dêem-se-me cartas para os
governadores dalém do Eufrates, para que me permitam passar e entrar em
Judá, como também carta para Asafe, guarda das matas do rei, para que me
dê madeira para as vigas das portas da cidadela do templo, para os muros
da cidade e para a casa em que deverei alojar-me. E o rei mas deu,
porque a boa mão do meu Deus era comigo” (Ne 2.7,8).
É ele que nos dá o respaldo, as cartas, o salvo conduta, os recursos
para a jornada.
Quem anda contigo? Os anjos do Senhor?
O pedido tem sido específico?
10. O Rei quer atender o nosso pedido.
“E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo” (Ne 2.8b).
Deus quer nos abençoar e usar aqueles que têm os recursos. “Porque Deus
dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que lhe agrada; mas ao
pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele
que agrada a Deus” (Ec 2.26).
Conclusão: Uma grande alegria pela obra realizada – “No mesmo
dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois Deus os
alegrara com grande alegria; também as mulheres e os meninos se
alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe” (Ne
12.43).
O Espírito de Deus nos dá alegria ao invés de tristeza.